21 maio 2010

O Adeus

-Adeus!

Após um beijo caloroso, virou costas e partiu. Nada ficou a não ser a tristeza. Na memória, o seu bafo quente toca-me levemente durante a noite, onde amarrados um ao outro dormimos, faça frio, faça calor.
A gargalhada sonora ainda reside nos meus ouvidos. As piadas outrora ditas ainda me fazem rir. Mas ele não está aqui, junto a mim.
E ainda que a ausência seja curta a olhos alheios, a mim parece não ter fim.
Resta-me esperar. Esperar enquanto durmo sozinha, amarrada ao travesseiro onde em dias dormiste, para não me sentir só, pelo menos para sentir que estás um pouco comigo.

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